terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Crise no Movimento Estudantil

A crise se encontra justamente na pouca capacidade de agregação dos Movimentos Estudantis, o que termina com um enfraquecimento dos estudantes como segmento. E a dificuldade de agregar acontece porque os Movimentos Estudantis colocados não têm agido de acordo com os estudantes e, assim sendo, criaram-se vários preconceitos sobre a atuação dos movimentos.
Tipificaram a atuação dos movimentos, confundindo-os com instituições partidárias; como local de estudantes que não se interessam com seus estudos; como lugar de rebeldes sem causa que têm como preocupação única criticar o mundo independentemente de como ele se encontre; como grupo de pessoas alheias à realidade, que querem fazer prevalecer seus pensamentos particulares, etc. E não é isso, o movimento deve ser local de construção de idéias e opiniões relevantes, articulador de trans-formações, ambiente de luta contra injustiças, disseminador de ideais libertários, etc.
Nós, enquanto estudantes e enquanto grupo organizado, optamos por centrar nossa análise numa auto-crítica de nossas práticas, de nossas formas de pensar e de organização.
Trabalharemos em cima da mudança de pensamento quanto aos Movimentos Estudantis; com conseqüente processo de aglutinação cada vez maior de estudantes, recuperando a força de um segmento devidamente organizado e coeso.
Organizando um grupo articulado e com maior capacidade de agir, fazer prevalecer idéias e promover transformações. Um movimento independente, unido e hegemônico.

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